As principais causas da queda de cabelo
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As principais causas da queda de cabelo

Sem dúvidas, é fato que os fios estão relacionados a beleza e autoestima, principalmente para as mulheres. E é por isso que, ao menor sinal de queda de cabelo, é normal se preocupar. 

Mas calma! Não saia por aí procurando um remédio para queda de cabelo milagroso sem antes entender o seu problema de fato.

Você nota que está perdendo os seus fios a cada dia que passa, mas não faz ideia do que está por trás da sua queda de cabelo?

Veja 12 possíveis causas e, ao final, os melhores métodos de tratamento. 

Eflúvio Telógeno: 12 causas da queda de cabelo

Perder cabelos diariamente é parte do ciclo natural de desenvolvimento dos fios. 

No entanto, a queda de cabelo o que pode ser um sinal de alerta, dependendo de diferentes fatores, tais como distúrbios hormonais, insuficiência de nutrientes e doenças subjacentes. 

Importante ressaltar que o eflúvio telógeno é caracterizado pela queda de cabelo excessiva. Basicamente, trata-se do nome técnico dado ao quadro que origina a queda intensa.

Este problema ocorre, principalmente, após um evento traumático para o corpo ou devido a desequilíbrios, como:

  • Infecções;
  • Emagrecimento rápido;
  • Deficiência nutricional;
  • Cirurgias;
  • Pós-parto.

Quer saber mais da queda de cabelo causas? Continue lendo e veja agora as principais causas da queda capilar!

1. Emagrecimento rápido

O corpo humano precisa de energia para funcionar, o que inclui o couro cabeludo. Sem o combustível certo, os fios não se desenvolvem. 

Da mesma forma, sem uma alimentação balanceada, o corpo e o cabelo não evoluem. 

Emagrecer de forma rápida, geralmente, é o resultado de dietas restritivas, e que são pouco ou nada nutritivas. 

Sem nutrientes, os cabelos não crescem e os fios existentes enfraquecem e caem. 

Isso porque o corpo passa a armazenar e direcionar as poucas vitaminas para os órgãos vitais. Afinal, a queda abrupta é um sinal de alerta para o corpo. 

Como consequência, os fios são enfraquecidos e o ciclo de vida é interrompido, fazendo com que caiam de forma intensa.

2. Falta de vitaminas

Você já ficou horas sem se alimentar e notou que o seu corpo já não estava funcionando como deveria?

Isso acontece porque o que comemos é o que fornece energia para manter o nosso corpo em funcionamento. 

Com os cabelos não é diferente. Uma alimentação balanceada faz toda diferença quando se fala em crescimento e queda capilar. 

Para que o cabelo cresça de forma saudável, nutrientes são essenciais. 

Por isso, uma dieta desregulada e pobre em proteínas, vitaminas e minerais tem como consequência a queda capilar. 

Exemplo de minerais e vitamina para queda de cabelo que não podem faltar no seu cotidiano são:

  • Vitaminas do complexo B;
  • Vitamina C;
  • Vitamina D;
  • Ferro.
  • Zinco.

3. Disfunções na tireoide

A tireoide é uma glândula localizada no pescoço.

Essa glândula é a responsável por produzir o T3 e o T4, hormônios relacionados ao funcionamento do metabolismo humano. 

Quando essa glândula não produz quantidades suficientes desses hormônios, há o desenvolvimento de um distúrbio chamado hipotiroidismo. 

Nesse caso, a diminuição dos hormônios leva a fios enfraquecidos, suscetíveis à quebra e à queda.

Além disso, o transporte de nutrientes pela corrente sanguínea é prejudicado, o que atrapalha o processo de desenvolvimento dos folículos capilares. 

4. Pós-parto

Você já ouviu falar que é comum mulheres grávidas adquirirem cabelos maiores, densos e volumosos?

Isso é a mais pura verdade, e há uma explicação para isso. Durante a gravidez, os níveis de progesterona e estrógeno, hormônios sexuais femininos, sobem significativamente. 

Com isso, o metabolismo e a circulação sanguínea aceleram, mantendo os fios na fase de crescimento. Isso gera cabelos mais bonitos e cheios.

Ou seja, os cabelos ficam na fase de crescimento por mais tempo antes de chegarem à fase da queda. 

Ao passar pelo período gestacional, no entanto, os níveis hormonais voltam à normalidade, podendo até mesmo ocorrer a queda de vitaminas e dos hormônios. Essa queda drástica também pode afetar o crescimento capilar. 

Assim, os fios que se acumularam na gravidez passam a cair na mesma intensidade, o que indica a queda excessiva.

5. Menopausa

O corpo feminino passa por diferentes ciclos capazes de afetar o crescimento capilar, e a menopausa é um grande destaque deles. 

A menopausa corresponde ao fim permanente do ciclo menstrual, que ocorre entre os 40 e 55 anos. 

Nesse cenário, há uma diminuição expressiva dos níveis dos hormônios femininos: progesterona e estrogênio.

O desequilíbrio desses hormônios leva a cabelos mais secos, quebradiços e finos. 

Enquanto isso, a testosterona, hormônio masculino passa a se sobressair, o que pode intensificar a queda capilar. 

Além disso, com os níveis de testosterona altos, a mulher se torna suscetível a um outro problema: a calvície. 

Essa condição é causada pela conversão de testosterona em DHT (Dihidrotestosterona), hormônio que encurta e afina os fios, até que eles deixam de crescer. 

Nesse caso, além da queda, o desequilíbrio hormonal resultante da menopausa, também pode gerar a perda dos fios. 

6. Cirurgias

Ao fazer uma cirurgia, o corpo passa por um grande estresse. 

Há, por exemplo, o aumento do cortisol, hormônio capaz de contrair os vasos sanguíneos. Isso prejudica a passagem e o transporte de nutrientes até os folículos capilares. 

A perda de sangue também pode afetar a nutrição das estruturas capilares, reduzindo os níveis de vitaminas importantes, como o Ferro.

Como consequência, há a interrupção do ciclo de vida capilar, levando os fios à fase de queda.

7. Cigarro

O consumo de cigarros também faz mal aos cabelos. 

Especialistas apontam que a nicotina, componente mais abundante no cigarro, é capaz de afetar a circulação sanguínea. 

Assim, o transporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos corporais, incluindo aos folículos, é afetado. 

Além disso, fumar também é capaz de envelhecer os fios precocemente. Ou seja, quem fuma tende a ter cabelos brancos muito antes de não fumantes.

E, apesar de não causar a calvície efetivamente, tais estudos apontam que o cigarro potencializa essa condição e acelera os seus efeitos. 

8. Álcool

Além do cigarro, o álcool em excesso também é apontado como um agente causador da queda capilar. 

A longo prazo, o consumo intenso de álcool causa deficiências nutricionais. Isso significa que menos nutrientes serão absorvidos pelo organismo e chegarão aos folículos capilares.

Beber em excesso também causa desidratação aguda. Com isso, os cabelos se tornam ressecados, quebradiços e mais fáceis de cair. 

9. Certas medicações

Alguns medicamentos podem ter como um de seus efeitos colaterais a perda de cabelo. A intensidade da queda depende da dose e dos componentes de cada medicação. 

Tipos de medicamentos que podem influenciar a queda capilar:

  • Antidepressivos e estabilizadores de humor;
  • Anticoagulantes;
  • Anticonvulsivantes;
  • Antihipertensivos;
  • Antidiabéticos.

10. Covid-19 

Com relação a Covid estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta que a queda capilar como um dos cinco sintomas mais relatados pelas pessoas depois da recuperação contra à covid-19. 

A relação entre essa doença e a queda de cabelo está relacionada ao trauma resultante da infecção. 

A febre, o emagrecimento, a falta de nutrientes — comuns nessa situação — podem afetar o desenvolvimento do ciclo capilar. 

Além disso, a estrutura capilar conta com receptores andrógenos (hormônios sexuais masculinos, como a testosterona) que favorecem a infecção por covid. 

Esses agentes inflamatórios conseguem interromper o ciclo capilar, que entra de forma precoce na fase catágena, ou seja de queda. 

Você pode conferir mais informações sobre a relação da queda intensa e da Covid neste artigo científico ou neste vídeo.

11. Dengue

A dengue é outro tipo de infecção que pode motivar a queda de cabelo. 

Neste caso, e não muito diferente da covid-19, a queda pode acontecer pela infecção em si, que afeta o metabolismo. Ou seja, pelas mudanças que ocorrem e pelo próprio trauma do corpo.

Há também a ativação do sistema imunológico para combater a infecção, o que pode causar desequilíbrios hormonais e afetar o ciclo de crescimento capilar. 

Quando infectados pela dengue, moléculas específicas são produzidas pelo corpo. Elas criam um cenário intensamente inflamatório capaz de afetar o folículo capilar. 

Existe ainda uma via metabólica do corpo e do folículo, a Sonic Hedgehog (SHH), cuja atividade é inibida pela ação da dengue, o que, consequentemente, gera o bloqueio do ciclo capilar. 

Além disso, a ausência de nutrientes, que prejudica a nutrição dos folículos, é resultado de uma alimentação e hidratação insuficientes durante a doença. 

Ainda que muito citada em casos de covid-19 e dengue, a queda de cabelo não é exclusiva dessas doenças. 

Outros tipos de infecções, a depender da gravidade, também podem causar queda capilar pelo desequilíbrio do organismo. Veja abaixo as principais.

12. Doenças subjacentes

Além das doenças já citadas em tópicos anteriores, outras enfermidades podem afetar o ciclo capilar e prejudicar o crescimento dos fios.

São exemplos:

  • Anemia;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Obesidade.

Como saber se a queda de cabelo é preocupante?

De acordo com o Ministério da Saúde, é normal perder de 50 a 100 fios diariamente. Porém, exceder essa quantidade é um indicativo de que algo está errado com a sua saúde capilar. 

Mas como saber na prática? 

Observe a sua perda de fios no dia a dia. Muitos cabelos no travesseiro, pente e ralo são sinais de alerta. Outra forma é enrolar os fios e observar o tamanho da “bolinha” que se forma.

Você também pode tirar fotos dos seus cabelos regularmente e compará-las para identificar a perda de cabelo e de volume. 

Ciclo do cabelo

O cabelo conta com um ciclo natural que dura anos. Nesse processo, os cabelos vão do crescimento à queda. 

  • Fase de crescimento (anágena): as células se multiplicam e o cabelo cresce;
  • Fase de repouso (catágena): células param de se multiplicar e o ciclo é interrompido. Cabelo para de crescer e o fio se desliga da raiz; 
  • Fase de queda (telógena): fio que estava desligado da raiz cai para dar espaço a cabelos novos. 

Esse ciclo regula todo o desenvolvimento capilar e dura entre 5 a 8 anos. 

É por isso que quando há um problema capilar, ele geralmente está relacionado a uma disfunção nesse processo. 

Como tratar a queda de cabelo

A queda de cabelo pode afetar negativamente a sua autoestima, assim como de qualquer pessoa que sofre com essa condição. A boa notícia é que é possível reverter esse problema. 

No entanto, pode ser necessário dedicar um pouco mais de atenção a alguns hábitos. Ainda assim, você pode acabar com a queda em poucos passos simples.

Conheça os passos que vão te ajudar a acabar com a queda de cabelo de uma vez por todas. 

Passo 1: Alimentação e hidratação

Beba em torno de dois litros de água por dia e adote uma alimentação saudável. 

Consuma uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais. Para isso invista em alimentos como:

  • Ovo;
  • Carnes vermelhas e brancas;
  • Frutas, como morango, goiaba, laranja e limão;
  • Folhas verde-escuras, como espinafre e couve;
  • Nozes, como a castanha;
  • Leguminosas, como o feijão.

Além disso, mude os seus hábitos cotidianos. Diminua o consumo de cigarros e álcool. 

Inclusive, se você se sente mais cansada e sem disposição, é muito provável que esteja com deficiência de vitaminas. E aqui também está a causa da sua queda capilar. 

Ao se alimentar melhor, você poderá melhorar esses níveis.

Passo 2: Suplementação

Se alimentar de forma adequada vai ajudar a combater a queda capilar e impulsionar o crescimento dos fios. Mas só isso pode não ser o suficiente. 

Níveis muito baixos de vitaminas, como as do complexo B, C e D, e de minerais como o ferro e ácido fólico, podem ser mais difíceis de evoluir. 

Desta forma, investir em uma boa suplementação pode te ajudar a alcançar os níveis nutricionais de forma mais rápida e eficiente. Bem como, te ajudará a manter esses níveis.

Passo 3: Acompanhamento médico

Por fim, se a sua queda estiver relacionada a distúrbios hormonais, doenças subjacentes e ao uso de medicações específicas, pode ser interessante buscar apoio especializado. 

Com o acompanhamento médico você saberá se alguma doença subjacente está causando a sua queda. Além disso, pode substituir ou suspender o uso de medicamentos. 

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Além de democratizar o acesso a soluções de saúde, temos como objetivo promover a longevidade. 

Para isso, nossos produtos são desenvolvidos para acabar com a queda de cabelo e contribuir para a sua qualidade de vida e bem-estar. 

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