Devo usar o Minoxidil para calvície? Entenda o que é e como funciona o medicamento

Devo usar o Minoxidil para calvície? Entenda o que é e como funciona o medicamento

Você já pensou em utilizar o minoxidil ou viu algum vídeo nas redes sociais recomendando esse medicamento? Viu algo prometendo que ele seria a cura para a sua calvície? 

Com a sua popularização nas redes sociais, é comum ver vídeos de algumas pessoas recomendando esse medicamento como a solução para problemas capilares. Mas será que é verdade?

Bom, saiba que a verdade não é bem essa. 

Esse medicamento pode realmente ajudar no crescimento capilar de 1/3 das pessoas que usam. Mas, esse é apenas um dos colaterais que o Minoxidil apresenta.

Descubra neste texto o que é o minoxidil, como ele funciona e porque existe tanta discussão em torno dessa medicação. 

Saiba o que é o minoxidil 

O minoxidil foi criado em 1970 como uma medicação voltada para o tratamento da hipertensão. Ou seja, seu objetivo é baixar a pressão arterial. 

Com o uso, entre os efeitos colaterais da medicação, pacientes passaram a observar o crescimento de pelos em várias partes do corpo. 

Com isso, a partir da década de 80, o medicamento passou a ser veiculado também em sua fórmula tópica, com aplicação direta no couro cabeludo, o que o associou ao crescimento capilar. 

Entenda como o Minoxidil funciona

Ainda que não haja um consenso de como é a atuação exata do minoxidil para crescer cabelo, existem algumas hipóteses. 

A mais popular é que, como ele atua como um vasodilatador, pode contribuir para aumentar a passagem de oxigênio aos vasos e bulbos capilares. Bem como, levando nutrientes por esses vasos.

Dessa forma, os vasos sanguíneos do couro cabeludo também seriam dilatados e os nutrientes chegariam com mais facilidade à essa região.  

Contudo, é importante ressaltar que esse é apenas um dos efeitos colaterais que o medicamento traz, podendo ser prejudicial para a saúde - e até mesmo aumentar a queda capilar.

Mas por que essa medicação divide opiniões?

Ainda que muitas pessoas passaram a utilizar o Minoxidil em tratamentos contra a alopecia androgenética, este medicamento ainda vem dividindo opiniões entre especialistas. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por exemplo, indica o uso dessa medicação, desde que de forma controlada, em pequena dosagem e com acompanhamento especializado.

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri) não indicam de forma alguma o uso dessa medicação como uma forma de tratar doenças relacionadas ao couro cabeludo. 

Afinal, seu uso não é feito com o objetivo de tratar a causa da queda e afinamento capilar.

Já o uso do minoxidil oral para a calvície não deve ser feito em nenhuma hipótese. Isso considerando os riscos que o medicamento apresenta por atuar diretamente na pressão. 

Além disso, é preciso considerar que já existem tratamentos efetivos, cujo combate à queda de cabelo é o objetivo principal. Esse não é o caso do minoxidil, originalmente uma medicação para a pressão alta. 

Exemplos de tratamentos são os realizados em clínicas de tricologia e até mesmo a suplementação de ferro e outros nutrientes cruciais para a saúde geral e do cabelo.

Os efeitos colaterais do minoxidil

Ainda que em dosagens menores, é possível sofrer com minoxidil efeitos colaterais. 

Eles vão de uma simples dor de cabeça até uma inflamação da membrana que recobre o coração. Alguns dos principais riscos são: 

  • Taquicardia;
  • Debilidade e inchaço nos pés e pernas;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Insônia;
  • Sonolência;
  • Retenção de líquido;
  • Aumento de peso;
  • Crescimento excessivo de pelos em partes do corpo.

Alteração na cor dos cabelos e o efeito shedding também são sintomas associados ao uso deste medicamento.

Na versão tópica, alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer são:

  • Alergia;
  • Vermelhidão;
  • Coceira;
  • Pele seca;
  • Descamação. 

Importante ressaltar que o uso prolongado deste medicamento tem outra complicação de risco: a pericardite. 

Essa condição é caracterizada pela inflamação do pericárdio, membrana que reveste e protege o coração 

Mas então, o minoxidil cura a calvície?

Não! Ainda que muito usado em casos de alopecia androgenética (calvície), esse medicamento não é capaz de tratar esse problema e nem mesmo a queda intensa de cabelo.

Para entender o motivo, primeiro, é importante compreender o que causa a calvície. 

Esse tipo de alopecia tem influências genéticas e hormonais. No caso hormonal, a calvície ocorre pela ação da enzima 5-alfa redutase que converte testosterona em Dihidrotestosterona (DHT). 

O DHT é um hormônio capaz de sensibilizar os folículos capilares. Com isso, os fios se tornam curtos e finos, até que deixam de crescer. 

Por isso, o tratamento da calvície depende do bloqueio da enzima 5-alfa redutase — o que não é feito pelo minoxidil.

Ou seja, ele está mascarando o problema e adiando o verdadeiro tratamento. 

Então como tratar a calvície?

Infelizmente, a calvície não tem cura — o que não significa que não há como tratá-la de forma adequada. 

O tratamento com mudanças significativas é possível, controlando o quadro e reduzindo o afinamento e perda dos fios. No entanto, demanda um acompanhamento contínuo. 

Nesse caso é preciso inibir o efeito da enzima 5-alfa redutase, reduzindo a transformação da testosterona em DHT, o que barra o desenvolvimento dessa condição. 

E se você sofre com a calvície, aqui vai uma boa notícia: já existem substâncias capazes de inibir a ação da enzima responsável pelo processo da alopecia androgenética.

O óleo de semente de abóbora, por exemplo, tem se mostrado um grande aliado no combate a essa condição capilar. É isso o que apontam diversos estudos da área. 

Você pode conferir os benefícios do óleo de semente de abóbora neste link e os efeitos deste óleo no crescimento capilar neste link.

Contudo, o Óleo de Semente de Abóbora não é o único capaz de combater tal enzima. Afinal, já existem produtos tópicos, como o Follistin, que também contribuem para o nascimento de novos fios.

Combata a calvície com tratamento especializado

Com o suplemento OSA (Óleo de Semente de Abóbora) da Anagrow e o uso combinado do Follistin Anagrow você consegue inibir a ação da enzima responsável pela calvície.

Assim, além de rejuvenescer os fios, você contribui para a sua saúde geral de forma totalmente natural.  

O OSA é rico em ácidos graxos e antioxidantes que ajudam no controle do colesterol, glicemia e fortalecimento do sistema imunológico. 

Já o Follistin possui os mais tecnológicos fatores de crescimento, contribuindo para o nascimento de novos fios de cabelo e fortalecimento dos fios já existentes.

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FAQ

É verdade que o minoxidil faz nascer cabelo?

O objetivo do Minoxidil não é tratar a calvície.

Contudo, um efeito colateral é que algumas pessoas que utilizam essa medicação podem notar a hipertricose. Ou seja, o crescimento excessivo de pelos em várias partes do corpo, incluindo o couro cabeludo. 

Quais são os riscos de usar minoxidil?

Os riscos estão associados aos seus efeitos colaterais, que podem incluir taquicardia, pericardite, queda de pressão e inchaço das pernas e pé. 

Quando não devo usar o minoxidil?

Uma pessoa não deve tomá-lo se tiver alergia ao minoxidil ou algum componente presente em sua formulação. 

Mulheres grávidas, lactantes e crianças também não devem utilizar esse medicamento. 

O uso também não é recomendado para pessoas com problemas capilares. 

Já pessoas com problemas cardíacos devem fazer uso com base na prescrição e acompanhamento do cardiologista.

Por que a Anvisa proibiu o minoxidil?

Esse medicamento foi proibido pela Anvisa em maio de 2022 por não possuir registro sanitário e devida comprovação junto ao órgão. Isso torna qualquer tipo de divulgação e venda deste medicamento ilegal.

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